Nem a chuva nem o vento impediram a iniciativa da CDU que decorreu hoje de manhã, na Boca da Corrida. Foi mais uma iniciativa da CDU contra o Sistema de Teleféricos do Curral das
Freiras que a CDU-Madeira e Os Verdes consideram, desde o início, representar um grave atentado ao ambiente, à paisagem e à segurança das populações.
De acordo com Manuela Cunha, dirigente nacional de Os Verdes, aquela é «uma obra que a CDU e Os Verdes consideram não vir trazer benefícios à população do Curral das Freiras que o
Governo Regional e o Presidente da Câmara de Câmara de Lobos anunciaram. Pelo contrário, confirmou-se ser mais um negócio preparado para encher os bolsos só de alguns».
A iniciativa desta manhã contou com a presença da dirigente nacional do Partido Ecologista Os Verdes, Manuela Cunha, e do candidato do PEV às próximas eleições nas listas da CDU pelo
círculo eleitoral da Madeira, Marco Fernandes, assim como de outros candidatos e ativistas da CDU.
Em declarações à Comunicação Social, Manuela Cunha reagiu às últimas notícias vindas a público por via dum órgão de imprensa regional, afirmando que «se os Teleféricos e a Estrada
da Ginjas caírem será por via do empurrão das lutas que foram travadas, e nas quais a CDU-Madeira e o PEV tiveram, desde o início, um importante e ativo papel que muito irritou o PSD
e os seus governantes».
Referindo-se ainda ao caso dos Teleféricos, a dirigente do PEV relembrou que «foi o nosso atual candidato, o ecologista Marques Fernandes, então cabeça de lista da CDU à Câmara
Municipal de Câmara de Lobos, quem no debate televisivo das Autárquicas 2021, desvendou/revelou esta negociata que estava no “segredo dos deus” e confrontou pela primeira vez o então cabeça de Lista do PSD com o facto de estar em curso a implantação do teleféricos no Curral das Freiras. E foi através dele que, posteriormente, para além de outras lutas desenvolvidas, o PEV desenvolveu iniciativas políticas e apresentou uma queixa ao Ministério Público relativa à Avaliação de Impacte Ambiental daquele Projeto».
A dirigente ecologista afirmou ainda que «é melhor não baixar a guarda com as recentes notícias quanto ao teleférico e não confiar em qualquer negociação astuta, manhosa e oportunista, nomeadamente, de quem nunca se preocupou com os teleféricos. A luta deve continuar e passa também por confiar o voto a quem sempre defendeu com provas dadas os interesses da população e do ambiente».
Manuela Cunha concluiu a sua intervenção dizendo que «este megaprojeto de teleféricos é a prova de que a pirataria não ficou pelo litoral e chegou também ao maciço montanhoso. A única forma definitiva de acabar com o assalto dos piratas passa pelo voto assertivo dos eleitores, com o reforço da CDU».
Funchal, 8 de fevereiro de 2024