A Comissão Executiva Nacional do PEV reunida na quarta feira, 2 de fevereiro à noite, na sua sede nacional e tendo analisado os resultados eleitorais de domingo passado entendeu tecer os seguintes comentários:
A perda de representação Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes dificultará a ação ecologista institucional mas não diminuirá a intervenção, vontade e determinação do PEV e dos seus membros e dirigentes, que continuarão todos os dias ao lado das populações, ao lado da Natureza, a agir em prol de um país melhor, social e ecologicamente equilibrado. A componente parlamentar é apenas uma das facetas da luta e intervenção do PEV, entre muitas outras.
O resultado eleitoral do passado domingo, não reflete de forma alguma o notável trabalho de campanha esclarecedora que os candidatos, militantes e simpatizantes da CDU e das forças que a compõem, os quais aproveitamos para saudar e enaltecer.
A este resultado não é alheia a forte bipolarização construída e empolgada pela comunicação social agravada pela proliferação de sondagens, lançando constantemente a ideia de um empate técnico entre PS e PSD e que contribuiu decisivamente para a obtenção de maioria absoluta por parte do PS. Aliás uma estratégia delineada pelo PS, com o apoio do Presidente da República e que começou com a convocação de eleições antecipadas.
Este resultado eleitoral não reduz a emergência ecologista, antes pelo contrário, nem retira força às causas que sempre abraçámos e que de forma permanente estiveram presentes no debate e trabalho parlamentar mas também em toda atividade que o PEV tem desenvolvido ao longo destes quase 40 anos de existência, quer junto das populações, quer ao nível das autarquias locais com os seus eleitos, quer a nível internacional no seio da família verde europeia ou ao nível dos Global Greens.
Mesmo num quadro mais difícil Os Verdes irão continuar a intervir em todos os planos e irão lançar no imediato uma campanha nacional pela salvaguarda do património natural do país, cada vez mais ameaçado com práticas de exploração intensiva de olival e outras culturas, com estufas a perder de vista, com os projetos destrutivos de mineração de lítio que curiosamente acabam de ter luz verde, 2 dias após a maioria absoluta do PS, ou com a localização do novo aeroporto de Lisboa, entre tantos outros atentados, agravados pela ocorrência das alterações climáticas.
S.O.S. NATUREZA – O Futuro conta com Os Verdes.
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