A UF de São José de São Lázaro e São do Souto conta com uma voz ecologista na Assembleia de Freguesia, que matérias destacas da tua intervenção nestes 4 anos?
Nestes últimos quatro anos a CDU procurou não só atender aos problemas pontuais da população, como as questões da iluminação e sinalização pública, as questões da mobilidade pedonal, as questões do ruído e bem-estar, derivadas das inúmeras festividades que ocorrem no espaço da união de freguesias, mas também procurou afincadamente proteger e valorizar o património natural da freguesia, especialmente o Rio Este e os espaços verdes dos quais a população usufrui, através de iniciativas de limpeza do Rio e do Percurso do Património Natural da União de freguesias, que será em breve apresentado.
Quais os principais desafios que estão colocados à gestão autárquica em Braga?
Os principais desafios serão, na minha perspectiva, a gestão e controlo do fluxo automóvel à cidade, que terá de ser reduzido de forma expressiva, reforçando e agilizando os transportes públicos e os grandes parques automóveis periféricos à cidade, assim como uma atenção séria às questões da habitação, que não tem sido devidamente abordada pelos executivos municipais.
Além destas questões, a qualidade de vida das bracarenses encontra-se degradada pelas contínuas actividades turísticas promovidas pelos executivos sem consideração ao nível do ruído e da interrupção do descanso a que todos temos direito, pelo que terá de ser atingido um compromisso entre a actividade turística e a qualidade de vida de todos.
O que podem esperar os bracarenses ao nível dos compromissos renovados da CDU nas próximas autárquicas?
Como sempre, o objectivo da CDU é a abordagem séria aos problemas e desafios anteriormente referidos. A cidade está em franco crescimento populacional, mas a CDU continuará a exigir o equilíbrio entre este crescimento e a manutenção da qualidade vida das populações. Os espaços verdes da cidade precisam de ser cada vez mais valorizados e apreciados, mas simultaneamente cuidados e protegidos.
As questões da mobilidade suave e pedonal devem ser uma prioridade, pois a cidade além de ainda não possuir uma rede ciclável integrada, precisa, com urgência, de uma renovação e criação de novos passeios em muitas áreas e ruas.